quinta-feira, 26 de abril de 2012

O QUE LEVA AS CRIANÇAS, TÃO CEDO, A SENTIREM O DESEJO PELA VAIDADE!?


Algumas crianças almejam serem adultas antes do tempo, querendo parecer suas mães ou como as mulheres que passam na televisão e revistas, com isso, cada vez mais precoces, as garotas querem o mesmo cuidado que elas. Fazer as unhas, o cabelo e até depilação, tornou-se natural para elas hoje em dia. Os meninos também tendem a ter este comportamento. Tênis, relógios e bonés de grife estão no topo da lista de desejos de consumo, atrás apenas do corpo “sarado” e musculoso do irmão mais velho.

A vaidade infantil é perfeitamente normal e é ótimo para a auto-estima positiva nas crianças, mas pode tornar-se um grande problema quando esse comportamento passa dos limites.

Nos tempos de hoje, não só em especial às crianças, mas as pessoas em geral têm uma idéia de que, tendo o padrão de perfeição estética, as outras pessoas passaram assim, a gostar mais delas.
Existem inúmeros casos que até as mães incentivam o comportamento de suas filhas. Um exemplo é mostrado naquela novela “Páginas da vida” que é o caso de Giselle de 6 anos. A sua mãe, Anna não se conforma com sua própria obseção em ser magra e quer que a filha adote o mesmo comportamento, dizendo: - “Você quer crescer e ser uma mulher gorda?”. Infelizmente, não é só nas novelas que este tipo de coisa acontece.

Segundo a psicóloga pedagógica Fabiana, a vaidade excessiva na infância contribui para que as crianças deixem de viver etapas fundamentais de seu crescimento e comprometem as áreas social e escolar. "Um dos maiores prejuízos é quando a criança deixa de brincar e de fazer atividades que explorem seu desenvolvimento psicomotor como: Correr, pular, subir em árvores, andar de bicicleta, brincar com tinta, etc – por conta de não se sujar, amassar a roupa ou suar". Isso é péssimo para sua formação, pois, mais tarde, ela pode se tornar um adulto infantilizado.  

Portanto, os pais devem ficar ligados no comportamento das crianças, e perceber se ele começa a valorizar mais a aparência do que os estudos, a deixar de comer, justificando que precisa emagrecer. É sempre bom incentivar que a criança se aceite do jeito que ela é. 



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